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terça-feira, 31 de maio de 2011

"Bullying" é alguma marca de bolo?


Tenho 31 anos e sou de um tempo onde os verdadeiros roqueiros se vestiam de couro e que as roupas coloridas eram trajes infantis de quem gostava de usar camisa com a estampa do Pica-Pau. Na minha época, o politicamente incorreto era aceito, não havia tantas frescuras como hoje em dia, e meus melhores amigos podiam ser chamados de neguinho e bichinha sem que corrêssemos o risco de sermos processados pelos vigilantes da moral e dos bons costumes.

Pois bem... falando nisso, esses meus amigos chamados de Neguinho e Bichinha - que hoje viraram "afro-descendente" e "homo-afetivo", respectivamente -, sempre sofreram na escola, juntamente comigo, algumas sacaneadas básicas, zoações e provocações alheias, geralmente feitas por aqueles outros alunos mais velhos, repetentes que se localizavam no fundo da sala. Eram garotos com caras de maus, mais marrentos e abusados, que sentiam algum prazer mórbido em mexer com os garotos mais novos e zombar deles. "Prazer" talvez advindo de alguma carência familiar ou mesmo de alguma síndrome que os faziam comer cocô de criança. Mas existiam, estavam lá, todos eles; típicos adolescentes com suas espinhas na cara dando pescotapa na gente enquanto estávamos na fila e sacaneando todos os nossos reais e imaginários defeitos físicos. Pois é, éramos vítimas de cada um deles, de toda a "perseguição" e implicância que os mais peraltas faziam com os mais calminhos. E nem por isso, saímos traumatizados, revoltados com Deus e o mundo e com vontade de estourar a cabeça de todos que víssemos pela frente... quer dizer, ficávamos putos, claro, afinal, qualquer sacaneada covarde é um grande motivo pra gente querer revidar! E às vezes revidávamos!! Quantas vezes também não fui pego pelos inspetores da escola lá no pátio de basquete caindo na porrada com algum desses marrentinhos? A pressão psicológica era de todos os lados, afinal, se tínhamos que nos livrar das zombarias desses sacanas, ainda teríamos que enfrentar depois, as provas cabeludas que os professores sádicos tinham o prazer de aplicar na turma, pra depois em voz alta dizer os nossos nomes na sala seguidas de nossas respectivas e trágicas notas! Acho que esses professores filhos da puta, talvez, eram piores que os moleques valentões, já que não eram mais "crianças" e torturavam muito mais nós, alunos, do que aqueles outros alunos rebeldes que davam peteleco nas nossas orelhas! Mas a grande verdade, minha gente, é que não existia essa turma de psicólogos colado em nossos rabos com um dicionário americanizado a fim de provar toda e qualquer Síndrome infantil. Não! A coisa era muito mais simples: sofríamos zoações nas escolas como podia acontecer com qualquer outra criança, tínhamos medo de alguns mais marrentos folgados, e por isso, evitávamos sentar perto deles. Mas eu encarava isso numa certa "normalidade", afinal, não era SÓ EU que era zoado. Eu sabia que outros colegas meus TAMBÉM levavam pescotapa, peteleco, alfinetada na bunda, puxão de cueca, arriada de calça e éramos todos cientes de que o jeito era fugir, cair na porrada com alguns deles ou, no final, rir daquilo tudo! Acho que o grande problema é de quem DRAMATIZA muito!!! Quer revidar? Quer se vingar na hora? FAÇA!!! É bem melhor do que guardar mágoa, rancor e raivinha e depois chegar em casa e pirar na batatinha querendo descontar na família, nos irmãos e instalar uma bomba em cada escola!

Bullying? Isso é o quê? Uma espécie de bolo pequeno, daqueles que imitam rocamboles? Ou é o sobrenome de algum inventor das sacaneadas de escola? James Bullying? Robert Bullying? J.H. Bullying? Não... é apenas uma denominação americanizada para designar violência psicológica e/ou física realizada por alguém ou por um grupo sobre outra pessoa mais fragilizada. No meu tempo, isso era a velha e famosa IMPLICÂNCIA, que hoje, ganhou esse nome "pomposo" de gente fresca. Mas a pergunta mais SÉRIA sobre o bullying que me fica é: será que os estadunidenses usam algum termo abrasileirado para designar alguma fase na infância deles também?

Imaginei um menino nova-iorquino falando com um outro agora: "Hey, guy... i practiced a punheta today... is very nice!!!". Não, acho que eles não usariam isso. Só a gente que ta acostumado a engolir as porras deles mesmo!

* Marcel Camp sofria IMPLICÂNCIA na escola e tirava de letra... Bullying quem fazia era os meus professores de matemática (ou quem sabe a cozinheira)!

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sábado, 28 de maio de 2011

Fido # 16












* Para ver todas as tirinhas de Fido, clique AQUI. Se quiser fazer parte da Comunidade Oficial do Fido no Orkut, e saber mais informações sobre o cãozinho falante, clique AQUI.


** Todas as quartas e sábados (sem falta!) novas aventuras e desventuras desse incomum cachorro marrom!

PS: Se você acompanha todas as tiras desse personagem e gostou do seu universo até agora, ajude-me a divulgar as tirinhas colocando essa imagem-selo aí embaixo, no seu blog ou site, SE puder e quiser, é claro! Essa é apenas uma forma de tornar o Fido um pouquinho mais conhecido:

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Badernabônus - Bandas que gostaríamos de ver no Rock in Rio 4 - PARTE II


O BadernaCast é o podcast coletivo no qual participo, e foi criado para o Blog Oultrabadernista, de Alexandre Lessa (o Pimp Mal), e integrado por mim e pelo amigo Rafael Frassetto.

Nessa edição especial, Pimp Mal e eu, trouxemos a 2ª edição do BadernaBônus, no qual fizemos novamente um set-list de bandas/músicas com um tema em comum, e o tema escolhido foi novamente "As bandas que gostaríamos de ver no Rock In Rio 4". Cada participante escolheu 3 bandas para cada bloco, e o último bloco encerra a edição com cada participante escolhendo uma última banda favorita. Como o Rafael Frassetto conseguiu ingressos para o Rock In Rio, deixamos ele de fora dessa edição e trouxemos uma participação deveras especial: o "Ouvinte" Queiroz (escritosmalditos.blogspot.com), também estreando sua participação em um podcast!

Se você também curte rock e queria ver essas bandas por aqui, ouça então esse musical podcast:



(Set-list da edição):
(Queiroz)
Beastie Boys – Sure Shot
The Clash – The Guns Of Brixton
Arctic Monkeys – Do Me A Favour

(Marcel)
Muse – Resistance
Pearl Jam – Yellow Ledbetter
Queen – I Want It All

(Pimp Mal)
38 Special – Jam On
Lynyrd Skynyrd – Dead Man Walkin’
Black Country Communion – Beggarman

(Queiroz, Marcel & Pimp Mal)
Dead Weather – Rocking Horse
The Who – Won’t Get Fooled Again
Blind Guardian – Control The Divine

*Deixe também seu comentário, crítica, sugestão ou banda de preferência!

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Fido # 15









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terça-feira, 24 de maio de 2011

Em defesa de Jean Claude Van Damme

Escrevo esse post como uma homenagem e, principalmente, em DEFESA a um dos artistas que fizeram parte de minha infância e ajudou a formar o meu gosto cinematográfico desde moleque. Pode parecer "piegas" ou "clichê", mas eu realmente semprei gostei do Vandoca não só por essa carga de saudosismo, como pelo reconhecimento de que ele sempre foi um ator de ação bem acima da média! Mas acredito que Van Damme seja ainda muito subestimado como ator cinematográfico, o que nas linhas a seguir, provarei que é um grande equívoco pensarem assim!

Muitos possuem certa antipatia por ele nunca ter feito parte da "Turma de Ouro" dos heróis americanos do cinema-porrada, como o velho Arnoldão ou o Stallone, correndo por fora em filmes um tanto menores, mas nem por isso, ruins. Jean Claude Van Damme começou discretamente, assim como seus "rivais" hollywoodianos, fazendo pontas e interpretando papéis que lhe caberiam como vilões, como em Retroceder Nunca, Render-se Jamais; seu primeiro filme no país do Tio Sam, onde interpreta um lutador de Kickboxing perverso e com uma tremenda cara de mau, pronto para enfrentar um rapazinho tipicamente americano com cara de garoto-propaganda. À partir desse filme, ele chamou atenção de alguns produtores da meca do cinema comercial, que logo o convidaram para dessa vez ser o protagonista daquele que seria o pontapé certeiro (sem trocadilhos, por favor!) na porta do estrelato: O Grande Dragão Branco, onde interpreta de maneira correta e muito carismática o jovem lutador americano Frank Dux, um autêntico campeão de Kickboxing que precisa passar por um torneio um tanto cruel e rígido. O filme se baseia em fatos reais desse lutador que realmente existiu, claro que somando umas invençõezinhas para dar mais adrenalina à história, mas o fato é que além do kickboxing ter se espalhado pelo mundo e virado "febre" devido aos filmes de Van Damme, o belga também se transformou num ídolo da molecada que abraçou fortemente a arte-marcial do cara, assim como seu grande carisma!

(Van Damme para as meninas!)

De fato, Jean Claude Van Damme possuía - e ainda possui, apesar de bem mais velho hoje! - muito carisma. É dos brucutus oitentistas, o que menos parece um brucutu, analisando o seu rosto bem delineado. Era até considerado galã na época, pois lembro de algumas menininhas que elogiavam sua beleza física... isso sem contar quando não suspiravam ao ver sua bunda à mostra em 90% de seus filmes (falando nisso, uma estatística engraçada, mas Van Damme era até pouco tempo considerado o ator com a bunda mais bonita do cinema, perdendo agora para Patrick Wilson). Mas nádegas à parte, não posso deixar de dizer que além da formação de teatro, que ele realmente tem, Van Damme é lutador profissional de Karatê, Kung-fu e Boxe Tailandês, o que o rendeu um grande espaço no mercado americano dos filmes de ação, que estavam carentes de um simpático ator que também sabia lutar. Fora isso, Van Damme ao meu ver continha um grande diferencial daqueles que só sabiam atirar, jogar granadas e quebrar braços sem levar um supapo se quer... o belga era formado também em Balé Clássico(!), o que o permitia realizar coreografias e poses de luta até então jamais testadas. Vandoca é capaz de esticar as pernas num ângulo de MENOS UM(!!), algo que nem bailarinos comuns conseguem fazer, justamente pela flexibilidade que ele adquiriu com o alongamento das pernas. Claro que Hollywood não deixaria isso passar em branco, e exploraram ao máximo o porte físico do cara e essa sua maleabilidade espantosa!

(O ângulo menos um de Van Damme, impossível até para muitos bailarinos!)

Van Damme, ao contrário do que muitos pensam, também não fez sua carreira só com filmes de pancadaria, apesar desses obviamente chamarem mais atenção. Para quem viu Timecop (uma ficção científica com doses de romance!), Vencer ou Morrer (um drama com um final longe de ser feliz!) e Risco Máximo (um suspense de espionagem bem inteligente), sabe que Jean Claude arriscou a realizar vários gêneros de filmes, o que talvez, tenha sido retaliado justamente pelos fãs mais puristas que não aceitaram essas mudanças tão bruscas do artista, mas não por seus filmes terem sido de má qualidade... muito pelo contrário, acho que nos papéis mais dramáticos e diversificados de Van Damme, reside suas melhores performances como ator. Mas o público consumidor de suas obras mais escapistas, chiavam, e Jean Claude então teria que obedecer calado ao comércio cinematográfico, ou procurava se realizar mais artisticamente. E essa última opção, foi o que o moveu! O belga, então, fez suas malas, se despediu de Hollywood e voltou a fazer filmes na Europa, com produções mais modestas, alguns dentro do gênero policial mas com roteiros mais elaborados, melancólicos, sombrios e até trágicos. Ele ousou, se arriscou, perdeu aquela popularidade que o acompanhava até início dos anos 2000 quando ainda era um produto da América, mas com essa temporada na Europa, Jean Claude se firmou mais como artista pleno e mostrou numa produção quase independente chamada JCVD (o título do filme são as iniciais do ator), que ele dá uma SURRA - não literalmente! - mas talentosamente em qualquer outro "brucutu"! Nesse filme, com produção francesa, Van Damme faz um homem comum que se torna refém de um assalto a Banco, e numa ação toda corrida em tempo-real, vemos a transformação dele de um pacato indivíduo que só quer voltar pra casa, num homem destroçado sentimentalmente e que só quer viver em paz! Há inclusive uma cena, sem revelar muito, onde Van Damme chora - olhando pra câmera - que, sendo o mais honesto possível, é difícil não se emocionar por ele ali ser tão convincente!!!


Infelizmente, muitos ainda o vêem como um herói de filmes de ação. Não que isso seja de todo o mau, afinal, Stallone, Arnold e muitos outros são verdadeiramente gratos por isso e fizeram sua fama nesses rótulos, mas o caso de Jean Claude é que ele não quis ser apenas mais um num meio já tão dominado exatamente por esses renomados ícones americanos... o belga tentou o seu espaço, mostrou que sabe atuar de verdade (vejam esses filmes dele que elogiei) e, principalmente, nadando contra uma maré já fabricada e criada pelos grandes produtores, ele talvez seja um dos poucos que leve o cinema a sério não apenas como entretenimento, mas como ARTE também!

E, se isso é fazer com que seus fãs ou aqueles que já o criticavam, fiquem ainda mais o apedrejando, bom, ele já deu a resposta a toda essa gente em "JCVD", quando entra em seu carro na última cena... e se talvez ele ainda volte dar as caras em filmes comerciais de ação (claro que volta, afinal, um ator também vive de dinheiro), Vandoca já provou há muito tempo que também é um cara com uma alma artística muito forte.

* Se realmente ainda duvidam do talento de Jean Claude Van Damme como ator dramático, assistam urgentemente "Vencer ou Morrer", "Risco Máximo" e, principalmente "JCVD". Obras que mudarão por completo a concepção de quem o critica!

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sábado, 21 de maio de 2011

Fido # 14









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sexta-feira, 20 de maio de 2011

BadernaCast #22 - Falamos sobre o filme Donnie Darko


O BadernaCast é o podcast coletivo no qual participo, e foi criado para o Blog Oultrabadernista, de Alexandre Lessa (o Pimp Mal), e integrado por mim e pelo amigo Rafael Frassetto.

Nesta mirabolante edição, falamos sobre um dos filmes mais curiosos e intrigantes que o cinema já fez: "DONNIE DARKO". Dirigido por Richard Kelly e lançado em 2001, essa produção um tanto fechada conseguiu chamar a atenção de muita gente, tornando-se até um cult, quando trouxe em seu intrincado e complexo roteiro, teorias da relatividade, viagens temporais e quebras no continuum do espaço-tempo. Elementos que só enriqueceram a inventiva e original trama que envolve um especial adolescente (feito por um ainda então novato Jake Gyllenhaal) guiado por uma espécie de "guru", que se apresenta numa estranha imagem de um coelho com máscara de caveira.

Embarque com a gente, portanto, nessa louca viagem de Donnie e segure-se na cama pra não ser surpreendido por alguma turbina de avião:



* Deixe seu comentário, crítica ou sugestão antes que tudo seja tarde demais pro nosso universo!!!

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Fido # 13








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terça-feira, 17 de maio de 2011

Nudismo: qual é a graça???


Pra início de conversa - ou de texto! - quero deixar claro que respeito a filosofia de vida de qualquer pessoa, embora posso me dar o direito de não aceitar. E uma coisa que eu nunca entendi, é a normalização da nudez. Ora essa, desde que deixamos de ser pessoas das cavernas e nos tornamos gente "civilizada", as roupas e os trajes serviram para ocultar e tapar nossas partes mais íntimas. Já diz o nome, íntimas; intimidade, algo privado, algo nosso. Desde o momento que desprezamos essa intimidade maior com nosso corpo e deixamos a vergonha de lado (ou o pudor, para alguns!), banalizamos e tornamos algo comum aquilo que de mais íntimo temos. As praias e os campos de Nudismo estão aí para provar esse costume estranho, essas pessoas que aprenderam e gostaram de andar como vieram ao mundo... e o pior: conseguem transformar a nudez, algo que pra mim é tão valioso, em uma coisa tão banal e corriqueira. São os nudistas sem vergonhas (no bom sentido, é claro) querendo provar que o corpo é apenas um corpo.

Bom, eu já vejo tudo isso de uma forma muito restrita. Se eu sou limitado, careta ou quadradão em pensar assim, eu não sei, tudo vai do ponto de vista... ou do hábito. De fato, eu nunca frequentei um lugar de nudismo e jamais vi algum desses naturistas (é assim que os peladões que mostram as bundas gostam de ser chamados!) de perto, mas admito de antemão que nunca conseguiria frequentar um lugar desses!!! Imagino a vergonha que eu iria passar. Aliás, nem gosto de imaginar, seriam momentos altamente constrangedores. Não consigo mesmo me ver pelado num campo acendendo uma fogueira, ou numa praia sem roupa sentado numa areia com a bunda de fora, enquanto vejo todas aquelas pessoas com seus "penduricalhos" balançando ao vento... e, pelamordedeus, me incomodaria demais ficar com areia grudada na bunda! E se ainda viesse um caranguejo? Fora que os pequenos tatuís adoram entrar em buracos!!! Pra piorar, aqueles velhinhos que já não ligam mais pros seus órgãos semi-mortos, ficam caminhando como se todo aquele ambiente fosse extensão da casa deles. Seria muito estranho um deles passar por mim, me dar bom dia e eu ter que retribuir como se ele fosse um vizinho passeando com o cachorrinho no gramado. E Deus me livre, mas jamais gostaria de ver uma velha pelada passando ao meu lado... é como se eu tivesse vendo minha vó nua!!! Não, eu não quero ver isso. Pior que eles estão lá, achando que tudo é normal: aqueles homens barrigudos com seus brioches moles (o que é mais tenebroso ver) caminhando de mão dada com suas esposas de peitos que vão ao umbigo cumprimentando um outro casal que passa ao lado. É estranho demais! E o mais engraçado nisso tudo, é que as partes pudendas ficam lá brilhando ao sol pra todo mundo ver, mas eles e elas fazem questão de usar bonezinho e chinelo! Porra, pra quê isso??? Se já estão totalmente pelados, pra quê boné, óculos e chinelinho?!? É um ambiente muito sem sentido pra mim.

Fora que o homem pode passar mais vergonha que uma mulher... ora essa, eu sou um ser humano macho, minha testosterona ainda funciona muito bem e confesso aqui que não conseguiria me controlar se visse por acaso uma mulher de físico exuberante passando na minha frente! O que eu poderia fazer? Sair correndo pra mergulhar ou me enterrar na areia pra ninguém ver minha "transformação"? Impossível. Eu levaria várias chamadas de atenção. Pra mim, os caras que tão lá, ou são broxas ou procuram ir nas praias que tem mais mulher feia. Só pode! Porque eu chamaria atenção de todo mundo, a não ser que eu pensasse naquela minha tia velha me oferecendo peixe fedorento pra comer. Talvez, esse pensamento evitasse qualquer excitação maior.

Realmente, eu não entendo qual é a graça de se frequentar um campo ou uma praia de nudismo, e ter de conviver com esses bandos de naturistas que acham que caminhar sem roupa é um estilo de vida. Ah, vão caminhar pelado em casa! Façam um quintal coberto atrás de suas residências e perambulem nus por lá. Eu não queria e nem gostaria de mudar o apreço que dou ao meu corpo e às minhas intimidades físicas compartilhando com todo mundo à minha volta ao me exibir exposto. O risco é eu transformar a nudez, algo tão privado e valioso pra qualquer ser humano, em algo tão banal... ou então, posso ainda sofrer um risco maior de uma água-viva queimar minha bunda ou uma criancinha puxar o meu pênis!

To fora. Ainda gosto MUITO de usar roupas.

*Marcel Camp odiaria ter que entrar numa fila de um restaurante para nudistas e saber que tem uma velha na minha frente e um barrigudo atrás! Eu perderia a fome.

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sábado, 14 de maio de 2011

Fido # 12





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